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Destaques

Descobri que minha vida social dependia de 4GB de RAM no meu celular

Tava eu quetinho no meu lugar, num país onde nem "obrigado" eu sabia falar direito. Japão, cara. Imagina só: eu, brasileiro, tentando pedir uma simples direção na rua de Tóquio. Foi aí que descobri algo que mudou tudo - Edge AI não é só tecnologia, é sua ponte para o mundo. Sabe aquele momento que você se sente perdido? Não só fisicamente, mas perdido mesmo, tipo quando você precisa se comunicar e sua língua vira obstáculo? Pois é, foi exato isso que rolou comigo. Meu celular virou meu tradutor pessoal (e salvou minha dignidade) Tava eu sentadinho lá no trem bala, olhando pela janela, quando me toquei de uma parada maneira: meu smartphone tava traduzindo conversas em tempo real, sem internet . Isso mesmo, sem conexão nenhuma! Me deu um estalo na hora - essa tecnologia que eu carregava no bolso era inteligência artificial rodando direto no dispositivo . Nada de mandar dados pro Google, nada de depender de wi-fi. A IA tava ali, trabalhando no processador do meu telefone. ...

Calor Mortal: O Impacto das Altas Temperaturas na Saúde dos Brasileiros e Como se Proteger


Nos últimos anos, o Brasil tem enfrentado ondas de calor cada vez mais intensas, resultando em um aumento significativo de mortes relacionadas às altas temperaturas. Em fevereiro de 2025, o Rio de Janeiro registrou sua temperatura mais alta em uma década, atingindo 44°C no bairro de Guaratiba. A sensação térmica, agravada pela umidade, chegou a oscilar entre 50°C e 70°C. Além disso, 44 cidades brasileiras registraram temperaturas acima de 30°C, e sete estados emitiram alertas de calor extremo.

Estudos indicam que as altas temperaturas estão diretamente relacionadas ao aumento da mortalidade, especialmente entre idosos e pessoas com doenças crônicas. Uma pesquisa da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) revelou que, no Rio de Janeiro, temperaturas acima de 40°C durante quatro horas ou mais estão associadas a um aumento de 50% na mortalidade por doenças como hipertensão, diabetes e insuficiência renal entre idosos.

A vulnerabilidade a eventos extremos de calor não é uniforme. Grupos como idosos, mulheres, pessoas negras e pardas, além daqueles com menor escolaridade, são os mais afetados. Entre 2000 e 2018, aproximadamente 48 mil brasileiros morreram devido a ondas de calor, número superior ao de mortes por deslizamentos de terra no mesmo período.

Regiões como o norte de Minas Gerais e cidades do Mato Grosso do Sul, como Porto Murtinho, têm registrado temperaturas extremas, com máximas históricas de até 44,8°C. Essas áreas enfrentam desafios adicionais, como secas prolongadas e aumento de incêndios florestais, agravando ainda mais a situação.

Para minimizar os riscos associados ao calor extremo, é fundamental adotar medidas preventivas:

  • Hidratação constante: Beber água regularmente para evitar desidratação.

  • Ambientes frescos: Permanecer em locais ventilados ou climatizados, especialmente durante as horas mais quentes do dia.

  • Roupas adequadas: Utilizar vestimentas leves e de cores claras.

  • Atenção a grupos de risco: Monitorar regularmente idosos, crianças e pessoas com doenças crônicas.

  • Evitar exposição direta ao sol: Principalmente entre 10h e 16h.

Além das medidas individuais, é crucial que as autoridades implementem políticas públicas eficazes, como a criação de abrigos climatizados, campanhas de conscientização e melhorias na infraestrutura urbana para reduzir as "ilhas de calor". Somente com ações coordenadas será possível enfrentar os desafios impostos pelas mudanças climáticas e proteger a saúde da população brasileira.

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