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Sofri uma lesão quase fatal que transformou minha visão sobre o mundo dos esportes
Tava eu quietinho assistindo a final do campeonato quando senti aquela dor no peito. Rapaz do céu, olha isso... pensei que era só cansaço, sabe? Mas não. Era meu corpo gritando por socorro enquanto eu, teimoso como sempre, insistia em ignorar os sinais. Fiquei tipo: Como assim? Eu, um cara de 35 anos que nunca teve problema cardíaco?
Sai dessa cara, não é possível que justo durante o jogo mais importante do ano eu teria que passar por isso. Mas foi real. Tão real quanto o gol de bicicleta que o Moras ex-jogador de futebol marcou naquela semifinal histórica que todo mundo lembra.
O diagnóstico que mudou tudo
"Miocardite viral", disse o médico com aquela cara séria.
Tô tentando entender até agora. Caramba mesmo, uma inflamação no músculo do coração causada por um vírus. E isso num cara que corria 10km três vezes por semana! Não tem condição, sério mesmo?
O diagnóstico chegou como um tapa na cara. Fiquei doidinho e pulando feito pipoca na maca do hospital (figurativamente, claro, já que mal conseguia me mover). Sabe aquele momento que você tá ligadaço que sua vida vai mudar radicalmente? Foi assim.
Fatos curiosos que descobri durante minha recuperação
Durante seis meses de recuperação, tava eu deitadinho em minha rede que comprei no nordeste, sem poder fazer esforço físico nenhum. O que me salvou foi minha obsessão recém-descoberta por curiosidades esportivas. Maneiro isso! Passei a catalogar fatos que ninguém fala, mas que são fascinantes. Parei e pensei com meus miolos: vou compartilhar os mais incríveis com vocês!
1. Atletas que ressurgiram após doenças graves
Não sei se é viagem minha, mas... isso mexeu comigo de um jeito quando soube que Erick Lamela, jogador argentino, foi diagnosticado com uma condição cardíaca semelhante à minha e voltou melhor do que nunca ao futebol.
E o Magic Johnson? Putz grilo, esse cara anunciou ser HIV positivo em 1991, se aposentou, e mesmo assim voltou para jogar pela seleção olímpica dos EUA e ganhou ouro! Que parada doida, vei, isso aí me pegou desprevenido.
Meu amigo Josué, que também é fanático por basquete, me contou sobre Kareem Abdul-Jabbar, que lidou com leucemia mieloide crônica e continuou sendo uma lenda. Do nada me veio isso na cabeça: se eles conseguiram, por que eu não conseguiria?
2. Rituais bizarros que funcionam
Juro que tentei evitar, mas acabei desenvolvendo meus próprios rituais durante a recuperação. Assistia jogos só vestindo a mesma camiseta azul (lavada, claro). Me lembrou aquele ritual maluco do Michael Jordan que usava o shorts do time universitário por baixo do uniforme dos Bulls em todos os jogos.
Tava sozinho eu com as barbas de molho quando descobri que o Rafael Nadal alinha meticulosamente suas garrafas de água, ajusta suas meias até ficarem perfeitas e só então começa a jogar. É de cair o queixo mesmo!
Confesso que até gostei dessas manias. Cada louco com sua mania, né? A Sheila da faculdade, que trabalha com psicologia esportiva, me explicou que esses rituais trazem sensação de controle em momentos de incerteza.
3. Transformações físicas improváveis
Me deu um estalo na hora quando li sobre atletas que transformaram seus corpos após lesões ou doenças. Não sei nem por onde começar com o caso do jogador de futebol americano Alex Smith, que sofreu uma fratura exposta tão grave que quase perdeu a perna por infecção. Os médicos falaram que ele nunca mais jogaria.
Tive que parar e respirar fundo quando soube que, dois anos depois, ele voltou aos campos! Isso é coisa de outro mundo.
O treinador de cachorro Mario Novais me contou sobre um cliente dele que tinha um labrador com displasia e hoje o cachorro compete em provas de agilidade. Parece piada, mas é verdade. Se até os pets conseguem esse tipo de recuperação...
O que ninguém te conta sobre recuperação no esporte
Eu pensei demais sobre isso, e hoje posso dizer: recuperação não é linear. Tem dias que você acorda se sentindo o próprio Usain Bolt, outros que parece que foi atropelado por um caminhão.
Tô rindo de nervoso agora, mas lembro do dia que tentei subir as escadas do meu prédio pela primeira vez sem ajuda. A vendedora de flores Bernadete, que mora no primeiro andar, me viu ofegante e perguntou se eu queria uma ambulância. Eu juro que tentei explicar que aquilo era progresso!
Fiquei de cara, de verdade, quando descobri que:
- Atletas de elite passam cerca de 40% do tempo de treinamento apenas se recuperando
- A mente se recupera mais devagar que o corpo em muitos casos
- Tem atletas que voltam com desempenho melhor após lesões graves
Pensa numa coisa sem noção: alguns médicos acreditam que períodos forçados de descanso podem ajudar atletas a "resetarem" padrões de movimento ineficientes!
O dia em que meu cachorro Zeno virou meu treinador
Foi num piscar de olhos rápidinho que percebi: meu cachorro Zeno poderia ser meu parceiro de recuperação. Ele precisava de passeios, eu precisava de movimento controlado. Não acredito que um vira-lata caramelo de três patas me ensinou mais sobre persistência que qualquer livro motivacional!
Começamos com voltas no quarteirão. Sim, sim mesmo. Eu ficava cansado, ele continuava puxando a guia como se dissesse "vamos lá, patrão, mais um pouco!"
Isso tem nome: destino. Se eu não tivesse ficado doente, nunca teria essa conexão com o Zeno. Nunca teria percebido como os animais entendem instintivamente o processo de cura.
E o universo me mandou esse sinal justamente através do mais improvável dos treinadores: um cachorro resgatado que também teve que reaprender a viver após perder uma pata.
Números que vão te deixar chocado sobre recuperação esportiva
Maluquice demais pra ser coincidência:
- 75% dos atletas relatam ter descoberto novas técnicas ou abordagens durante o período de recuperação
- O cérebro continua treinando mesmo quando o corpo está em repouso (pesquisas mostram ganhos de até 25% em habilidade apenas com visualização)
- 60% dos atletas que passam por lesões graves mudam de especialidade ou encontram novos talentos
Meu vizinho Luiz da Silva da rua de trás, que trabalha com estatísticas esportivas, me mostrou dados impressionantes sobre como períodos de pausa forçada muitas vezes precedem os maiores avanços na carreira de um atleta.
O que eu aprendi que pode ajudar você hoje mesmo
Tava eu sentadinho lá no consultório médico quando recebi alta para voltar gradualmente às atividades físicas. Loucão demais, mas... para tudo: a sensação não foi só de alívio, foi de renascimento.
Se você está passando por algo parecido, seja uma lesão, doença ou até mesmo um bloqueio mental no esporte, posso te garantir algumas coisas:
- Seu corpo sabe o caminho da volta - confie nele mais que nos prazos
- Registre pequenos avanços diariamente - isso muda tudo na motivação
- Encontre inspiração em histórias reais de superação
Erimar dono do mercadinho Linhares perto do metrô teve um AVC há dois anos. Hoje ele nada três vezes por semana. Quando vi, já era - me tornei amigo dele e agora fazemos natação juntos às quartas-feiras.
A esposa Laura sempre diz que fiquei mais paciente depois da doença. Eu sou um cara paciente, sempre fui, mas talvez ela tenha razão. A doença me ensinou que recuperação não pode ser apressada.
O fato mais curioso de todos
O bicho, isso aí é outra história, mas o fato mais curioso que descobri é que atletas que sofrem reveses de saúde muitas vezes desenvolvem uma vantagem psicológica. A neuroplasticidade do cérebro durante a recuperação cria novos caminhos neurais que podem melhorar tomadas de decisão, foco e resiliência.
Burrice demais isso, mas eu nunca tinha valorizado o poder da adaptação até passar por isso. Foi aí que tudo fez sentido: não é sobre voltar ao que era antes, é sobre se tornar algo novo e talvez até melhor.
Euclidiana, filha da falecida Zezinha do queijo, estudou neurociência e me explicou que o cérebro cria caminhos alternativos quando forçado a se adaptar. A gente literalmente reconstrói partes de nós mesmos.
Mano, na moral... essa jornada de recuperação me transformou de um jeito que nem consigo explicar direito. Hoje vejo os esportes não só como competição, mas como uma celebração do que o corpo humano consegue fazer, mesmo depois de quase quebrar.
E você? Já passou por alguma situação em que uma lesão ou doença acabou te ensinando algo valioso sobre esportes ou sobre a vida? Já descobriu alguma curiosidade esportiva que mudou sua visão sobre algum atleta ou modalidade? Me conta nos comentários - tenho certeza que sua história pode inspirar mais alguém que esteja passando pelo mesmo!
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