Pular para o conteúdo principal

Destaques

Eu Descobri o que Faz o Google se Apaixonar pelo meu Blog e Mudou Minha Vida Financeira

Tava eu quietinho no meu cantinho, ralando igual um condenado num trampo que pagava mixaria, quando me bateu aquela epifania que virou meu mundo de cabeça pra baixo. Sai dessa, cara! A vida é muito curta pra ficar preso num ciclo sem fim de trabalhar pros outros. Né possível, meu... Passei anos achando que blog era só hobby, que só os "escolhidos" ganhavam dinheiro com isso. Tô rindo de nervoso só de lembrar como eu era ingênuo! A pancada na cara que o Google me deu Rapaz do céu, nunca vou esquecer o dia em que percebi que meu blog tinha ZERO visitas do Google. Zero! Eu escrevia, postava, compartilhava, e nada... Era tipo jogar palavras num buraco negro. Confesso que até gostei de escrever, mas cadê o resultado? Me deu um estalo na hora: ou eu entendia o que o Google queria ou podia desistir logo. Foi aí que comecei minha jornada maluca estudando o algoritmo do Google como se minha vida dependesse disso - e, sinceramente, dependia mesmo! O segredo que ning...

Já dei meu sangue pela segurança no trabalho literalmente.

Tava eu sentadinho lá na obra, achando que sabia tudo sobre segurança, quando recebi uma lição que nunca mais esqueci. Rapaz do céu, a gente acha que acidente só acontece com os outros, né? Até que o "outro" vira a gente.

Deixa eu te contar uma parada que me deixou chocado como se tivesse levado um tapa na cara. Aconteceu comigo há uns cinco anos, quando eu coordenava uma obra de médio porte em São Paulo.

Aquele dia que mudou minha visão sobre segurança

Era uma sexta-feira, fim de expediente. Todo mundo com pressa pra ir embora, inclusive eu. Meu cachorro Zeno tava sozinho em casa e precisava passear. Eu tava com a cabeça longe, pensando no churrasco que ia fazer no final de semana com meu amigo Josué.

"Só mais essa solda rapidinho e vou embora", pensei comigo mesmo.

Meu EPI? Tava incompleto. Luvas de proteção? "Ah, é rapidinho". Óculos de proteção? "Interfere na visão, melhor sem". Máscara? "Só um minutinho sem não faz mal".

Caracas! Que bagunça cara. Me arrependo tanto que nem te conto.

Num piscar de olhos rápidinho, uma fagulha saltou e atingiu meu braço. A dor foi imediata. Queimadura de segundo grau. Sangue, dor e uma cicatriz que carrego até hoje.

Se fosse contado, ninguém acreditava. Mas o pior nem foi a dor física – foi ver a cara do Leonardo, meu filho de 17 anos, quando cheguei em casa todo enfaixado. O moleque tava fazendo estágio em engenharia, seguindo meus passos. E lá tava eu, dando o exemplo mais furado possível.

A segurança nunca tira férias (mas você pode acabar tirando por causa dela!)

Sabe aquele momento que você para e pensa: "Sou um profissional com 15 anos de experiência, como deixei isso acontecer?"

Parei e pensei com meus miolos: quantas vezes eu não tinha feito vista grossa pras normas de segurança? Quantas vezes eu tinha falado sobre segurança pros outros e não praticava?

É de cair o queixo mesmo quando a gente percebe que os procedimentos de segurança existem por um motivo – e esse motivo sou eu, você, sua família, seus colegas.

Depois desse rolê, mudei radicalmente. Segurança virou prioridade número um pra mim, sem exceção.

Três lições que aprendi sangrando (pra você não precisar)

Tô tentando entender até agora por que insistimos tanto em ignorar o óbvio. Mas o que aprendi, te passo aqui:

  1. Pressa e segurança não andam juntas

    Tava sozinho eu com as barbas de molho quando percebi: acidentes adoram o "só mais um minutinho". Sempre que você pensa "é rapidinho", pare. Respire. Coloque seu EPI completo. Cinco minutos a mais no trabalho podem economizar semanas no hospital.

  2. Seu exemplo influencia mais que suas palavras

    Não sei se é viagem minha, mas... isso mexeu comigo de um jeito! Depois do acidente, o Leonardo começou a me questionar sobre procedimentos de segurança. Ele tava vendo o pai dele, supostamente experiente, cometendo erros básicos. Que mensagem isso passa? Agora, uso tudo certinho, mesmo quando ninguém tá olhando.

  3. Rotina gera complacência, complacência gera acidentes

    Foi aí que tudo fez sentido: quanto mais tempo fazemos algo sem problema, mais relaxamos nos procedimentos. É como se o cérebro dissesse "nunca deu nada, então tá de boa". Eita mulesta, grande engano! Segurança é igual relacionamento – precisa de atenção todo santo dia.

A mudança que salvou minha equipe

Tô rindo de nervoso, juro que me senti num filme depois desse acidente. Mas virou um divisor de águas.

Chamei meu vizinho Luiz da Silva, da rua de trás, que trabalha com consultoria em segurança há anos. Ele veio na obra e ficou passado com o que viu. Juntos, implementamos um sistema inovador:

  • Reuniões de segurança de 5 minutos no início de cada turno
  • Checklist de EPI com verificação entre colegas (ninguém fiscaliza sozinho)
  • Premiação mensal para quem identificar riscos potenciais
  • Simulações surpresa de emergência

Parece piada, mas é verdade: os acidentes na obra caíram 70% em três meses! E o mais doido? A produtividade aumentou. Quanto menos acidentes, menos paradas, menos retrabalho.

Por baixo dos procedimentos tem gente

Sheila da faculdade, que hoje é psicóloga organizacional, me explicou algo que nunca tinha pensado: por trás de cada estatística de acidente tem uma história humana. Tem família, sonhos, projetos.

Uma queda de 3 metros não é só um incidente a ser registrado – pode ser o fim da carreira de alguém, uma família sem sustento, um futuro totalmente alterado.

Isso tem nome: responsabilidade. E não tô falando só da responsabilidade legal da empresa, mas da nossa responsabilidade humana uns com os outros.

Cada vez que passo pela obra agora e vejo todo mundo devidamente equipado, sinto um negócio diferente. Não é só sobre cumprir norma não... é sobre cuidar de gente.

Sua vez de fazer diferença

Menino do céu, será que o que aconteceu comigo precisava acontecer com você também? Claro que não.

A vida tem dessas coisas, a gente só valoriza depois que perde. Mas segurança não precisa ser assim. Podemos aprender com os erros dos outros – no caso, os meus.

E sabe o que percebi? Segurança não é só sobre regras e procedimentos. É sobre cultura, é sobre mentalidade. É sobre se importar mesmo.

Me conta nos comentários: qual foi sua maior sacada sobre segurança que veio de um erro ou de um quase-acidente? Como você transformou isso em aprendizado?

Se tem uma coisa que aprendi sangrando é que o melhor momento pra levar segurança a sério é sempre agora, antes que o acidente bata na sua porta. Tô certo ou tô errado?

Perguntas Frequentes Sobre Segurança na Engenharia

Por que tantos profissionais experientes ainda sofrem acidentes?

Isso tem muito a ver com a familiaridade que gera excesso de confiança. Quanto mais fazemos algo, mais automático fica, e menos atenção dedicamos. É quase como dirigir o mesmo caminho todo dia – você faz no automático. Na engenharia, esse automático pode ser fatal.

Como criar uma cultura de segurança que realmente funcione?

A mudança começa de cima, mas precisa ser abraçada por todos. Reconheça e celebre comportamentos seguros. Crie um ambiente onde apontar riscos seja valorizado, não punido. E principalmente: seja o exemplo que você quer ver.

Quais são os sinais de alerta que uma obra está negligenciando a segurança?

Preste atenção quando ouvir frases como "sempre fizemos assim" ou "é só dessa vez". Observe se há pressão por prazos em detrimento da segurança. Veja se os EPIs estão em bom estado e sendo usados corretamente. E confie na sua intuição – se algo parece perigoso, provavelmente é.

Comentários