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Descobri que me amar mudou tudo na minha vida.
Você já se pegou olhando no espelho e sentindo aquele peso estranho no peito?
Eu passei anos carregando concreto molhado ali dentro, achando que era normal viver desse jeito. Autoamor parecia papo de coach maluco até eu descobrir que essa era a chave que faltava pra tudo fazer sentido.
Tava eu quetinho no meu lugar, numa tarde qualquer de domingo, quando me veio um estalo danado. Será possível que eu passo o dia inteiro sendo gentil com todo mundo, menos comigo mesmo? Putz grilo, essa pergunta me pegou desprevenido de um jeito que nem consigo explicar direito.
A pancada que mudou minha perspectiva
Lembro que eu estava paradinho atoa em casa, tava até meu celular desligado de tão em paz que estava.
Foi quando a Neusa de Oliveira, minha vizinha querida, bateu na porta pedindo açúcar emprestado. Ela sempre foi dessas pessoas que irradiam aquela energia gostosa, sabe?
"Filho, você tá com uma cara..." ela disse, me olhando com aqueles olhos de mãe que veem a alma da gente. "Quando foi a última vez que você se tratou bem?"
Caracas! Fiquei tipo: Como é? Não sei explicar, só senti um negócio esquisito subindo pela garganta. Era como se ela tivesse acendido uma luz num quarto que eu nem sabia que existia dentro de mim.
Tava sozinho eu com as barbas de molho depois que ela saiu, e comecei a refletir sobre aquilo. Quando mesmo foi a última vez que eu me dei um presente? Ou que falei algo bonito pra mim no espelho? Ou que me perdoei por alguma besteira?
O dia que parei de me boicotar
Me deu um branco total quando percebi o tamanho da encrenca.
Eu era meu próprio pior inimigo! Tratava os outros com carinho e paciência, mas comigo mesmo eu era mais duro que casca de coco.
Autoestima não era só questão de "se achar bonito" - era parar de me sabotar, parar de falar mal de mim mesmo na minha própria cabeça, parar de aceitar migalha dos outros porque achava que não merecia coisa melhor.
Então lá vai eu de novo com isso, mas dessa vez diferente. Comecei pequeno:
Primeiro movimento: Parei de falar "sou burro" quando errava alguma coisa. Troquei por "ainda tô aprendendo isso".
Segunda jogada: Comecei a me elogiar no espelho toda manhã. No começo me sentia um mané fazendo isso, mas depois virou natural.
Terceira mudança: Passei a comer frutas frescas logo cedo, como um presente que eu dava pro meu corpo.
As transformações que ninguém me contou
Eita que isso é bizarro! As coisas mudaram de um jeito que nem eu acreditava. Relacionamentos melhoraram porque eu parei de aceitar qualquer coisa. Trabalho ficou mais leve porque parei de me pressionar além do limite.
Mas o mais maneiro foi perceber que amor próprio não é egoísmo - é combustível.
Quanto mais eu me tratava bem, mais energia eu tinha pra tratar os outros bem também.
Sabe aquele momento que você percebe que andava pela vida toda de cabeça pra baixo? Foi exato isso que rolou comigo. Eu fico até sem palavras pensando em como vivi tanto tempo me maltratando.
O que funciona de verdade (e o que é enganação)
Vou te contar os paranauês que aprendi na prática:
Funciona de verdade:
- Conversar comigo mesmo como conversaria com meu melhor amigo
- Celebrar as pequenas vitórias (até terminar uma tarefa chata merece comemoração!)
- Estabelecer limites claros com pessoas que sugam minha energia
- Investir tempo em coisas que me fazem bem, por "bobas" que pareçam
- Perdoar minhas falhas sem Drama
É furada total:
- Fingir que tá tudo bem quando não tá
- Comparar minha vida com a dos outros (nas redes sociais)
- Esperar que alguém venha me salvar
- Achar que autocompaixão é frescura
A virada de chave que ninguém ensina
Parei e pensei com meus miolos: por que é tão difícil ser gentil comigo mesmo?
Descobri que carregava um monte de crenças bestas que nem eram minhas. "Tem que sofrer pra conquistar", "não pode se achar", "humildade é se diminuir"...
Sai pra lá, mané! Isso tudo é papo furado que nos ensinaram.
Verdadeiro amor próprio é:
- Me tratar com a mesma gentileza que trato uma criança
- Reconhecer meus defeitos sem me crucificar por eles
- Comemorar meu progresso, por menor que seja
- Defender meus sonhos, outros achem besteira
Os sinais de que você tá no caminho certo
Fiquei pensando nisso o dia todo e percebi alguns sinais claros de que o negócio tava funcionando:
Você para de pedir desculpas por existir. Sério! Eu vivia me desculpando por tudo - por falar, por ocupar espaço, por ter necessidades. Que maluquice!
Suas escolhas ficam mais alinhadas com quem você é de verdade, não com quem acham que você deveria ser.
Você começa a atrair pessoas melhores porque não aceita mais qualquer tratamento.
Críticas construtivas não te destroem mais - você ouve, avalia e segue em frente.
O que mudou pra valer na minha rotina
Foi aí que tudo fez sentido. Criei uns rituais simples que viraram automáticos:
De manhã: Acordo e falo uma coisa boa a meu respeito antes de pegar o celular.
No dia a dia: Quando pego falando mal de mim mesmo, paro e reformulo a frase.
À noite: Anoto três coisas que fiz bem naquele dia, por menores que sejam.
Toda semana: Faço algo só por prazer, sem culpa nenhuma.
Pode parecer loucura, mas esses detalhes pequenos mudaram tudo.
É como se eu tivesse virado meu próprio melhor amigo em vez de ser meu pior inimigo.
A real sobre recaídas e dias difíceis
Não vou mentir: tem dia que tudo desanda.
Tem dia que volto pros velhos hábitos de me criticar, de aceitar menos do que mereço, de me cobrar além da conta.
Mas sabe qual a diferença agora? Eu percebo mais rápido e sou mais gentil comigo mesmo na volta. Não fico me martelando por ter "falhado", só respiro e recomeço.
Autoamor não é destino, é jornada. E que jornada maneira, vei!
Por que isso importa mais do que você imagina
Se eu não tivesse visto, não acreditaria, mas mudar minha relação comigo mesmo mudou todas as outras áreas da minha vida.
Profissional: Comecei a cobrar o que valia meu trabalho de verdade.
Relacionamentos: Parei de aceitar migalha e comecei a atrair pessoas que me valorizam de verdade.
Saúde mental: Aquela ansiedade constante diminuiu muito porque parei de me pressionar tanto.
Criatividade: Voltei a fazer coisas que gostava sem me julgar se eram "produtivas" ou não.
O universo me mandou esse sinal através da Neusa naquele domingo, e hoje posso dizer: foi a melhor lição que já aprendi.
Perguntas que sempre me fazem
Não é egoísmo demais se amar tanto? Rapaz do céu, não mesmo! Você já viu alguém egoísta que se trata mal? Egoísmo verdadeiro é achar que o mundo gira em torno de você. Amor próprio é ter energia pra contribuir de verdade.
E se eu me amar demais e ficar acomodado? Experiência própria: quanto mais eu me amo, mais eu quero crescer. Não por desespero ou pra provar algo, mas por prazer mesmo.
Como saber se tô exagerando no autoamor? Se você tá se perguntando isso, não tá exagerando. Quem exagera nem questiona.
Demora muito pra ver resultado? Olha, os primeiros sinais eu senti em algumas semanas. Mas a mudança mesmo levou uns meses. Paciência, meu!
E quando outras pessoas criticam minha mudança? Isso vai acontecer, pode apostar. Algumas pessoas não curtem quando você para de se diminuir. Mas isso é problema delas, não seu.
Posso começar sem acreditar muito? Claro! Eu também achava meio forçado no começo. Mas fui fazendo do mesmo jeito, e a crença veio depois.
Tem algum livro ou coisa que ajuda? Tem vários, mas o mais importante é a prática mesmo. Teoria sem ação é só papo bonito.
Confesso que até gostei de lembrar dessa jornada toda. Me faz perceber o tanto que já caminhei e o tanto que ainda posso crescer.
E você, já parou pra pensar em como anda se tratando? Que tal começar hoje mesmo a ser seu próprio melhor amigo? Conta aí nos comentários: qual foi a última vez que você se elogiou de verdade?
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