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Descobri que meu armário estava me sabotando e isso mudou tudo no meu consumo consciente
Tô sentado aqui olhando pra esse armário que antes me parecia um inimigo, e agora virou meu maior aliado no consumo consciente. Né possível meu... que por anos eu enchia aquelas gavetas sem pensar no impacto que cada peça nova tinha no mundo lá fora.
Eu ainda lembro como se fosse ontem. Tava eu sentadinho lá na sala quando Sheila da faculdade soltou aquela crítica que me pegou desprevenido: "Cara, você fala tanto de sustentabilidade, mas nunca para pra pensar de onde vêm todas essas roupas novas que você compra todo mês?"
Na hora me deu um branco total. Mano, na moral... eu nunca tinha conectado os pontos. Foi aí que tudo fez sentido.
O tapa na cara que eu precisava levar
Rapaz do céu, olha isso... eu vivia comprando coisas sem necessidade. Cada vez que me sentia meio pra baixo, lá ia eu pro shopping. Uma camiseta nova aqui, um tênis ali. Sabe aquele momento que você percebe que está usando o consumo como muleta emocional? Pois é.
A crítica da Sheila mexeu comigo de um jeito que nem sei explicar. Confesso que até fiquei na defensiva no começo. Mas depois, em casa, abri cada gaveta do meu guarda-roupa e tive que parar e respirar fundo.
Peças com etiqueta. Roupas usadas uma única vez. Tênis que eu nem lembrava que tinha comprado. Caracas! que bagunça cara. Não era só um problema de organização – era um problema de consumo desenfreado.
Técnicas que mudaram minha relação com o consumo (e podem mudar a sua também)
Se eu te contar tu não acredita como pequenas mudanças fizeram uma diferença gigante. Vei do céu, nem te conto a transformação:
1. A técnica do "desafio dos 30 dias"
Tive que parar e respirar fundo antes de implementar essa. O bicho, isso aí é outra história. Basicamente, anoto tudo que tenho vontade de comprar, mas espero 30 dias antes de realmente adquirir. Quando o tempo passa, eu analiso se ainda quero/preciso daquilo.
Doideira pra caramba, mas cerca de 80% das coisas que eu anotei nos primeiros meses saíram do meu radar completamente. Eram desejos momentâneos, sem real necessidade.
2. Mapeamento de origem dos produtos
Eu juro que tentei evitar, mas hoje não compro nada sem investigar a procedência. Maluquice demais pra ser coincidência, mas quando comecei a mapear de onde vinham meus produtos, descobri coisas que me deixaram de cara, de verdade.
Uma marca que eu adorava usava mão de obra quase escrava na Ásia. Outra despejava resíduos tóxicos em rios. Putz grilo, isso me fez repensar cada centavo gasto.
Agora tenho um caderninho onde mantenho uma lista de empresas com práticas bacanas de sustentabilidade e ética. Sim, sim mesmo, dá trabalho, mas mudou completamente minha forma de consumir.
O dia que entendi o verdadeiro custo das coisas
Tô tentando entender até agora como fui tão cego. O universo me mandou esse sinal através da Sheila, mas poderia ter vindo de qualquer lugar.
Eu comecei a calcular não só o custo financeiro, mas o custo ambiental e social de cada produto. Aposto tudo que se você fizesse o mesmo, ficaria tão chocado quanto eu.
Pensa numa coisa sem noção: uma única camiseta de algodão consome cerca de 2.700 litros de água pra ser produzida. É de cair o queixo mesmo. Fiquei tipo: Como assim? Todo esse impacto por uma peça que muitas vezes uso poucas vezes?
3. A prática do "um entra, um sai"
Posso tá falando besteira, mas essa técnica é maneiríssima. Parece piada, mas é verdade: agora, pra cada item novo que entra em casa, um antigo precisa sair – seja doado, vendido ou reciclado.
Isso não só evita o acúmulo desnecessário, como me faz pensar duas vezes antes de comprar algo novo. Quando vi, já estava avaliando: "Será que esse item novo é realmente melhor que o que eu já tenho? Vale a pena fazer a troca?"
4. Consumo circular e trocas comunitárias
Rapaz do céu, não tem nada mais gratificante que um bom encontro de trocas. Se eu não tivesse visto, não acreditaria como isso funciona bem!
Tô rindo de nervoso só de lembrar da primeira vez que fui num evento de troca. Levei algumas peças em bom estado que não usava mais e voltei com coisas que realmente precisava, sem gastar um centavo. Caramba mesmo, isso é revolucionário!
O Erimar do mercadinho Linhares perto do metrô até começou um grupo de trocas de produtos no bairro depois que comentei com ele. Hoje a gente tem um grupo no WhatsApp com mais de 50 pessoas trocando de tudo: roupas, livros, ferramentas. Me deu um estalo na hora que vi o potencial disso crescer.
Quando o menos vira mais (num sentido da hora)
Não sei explicar, só sentir o que acontece quando você começa a consumir menos e melhor. Fui libertando espaço nos armários e, de alguma forma, na minha cabeça também.
Tá louco meu, isso é libertador demais. Cada coisa que tenho hoje carrega uma história, tem um propósito, ou me traz alegria de verdade. Não são só "coisas" acumuladas por impulso ou por um vazio que tentava preencher com compras.
E sabe o que é mais maneiro? Economizo uma grana violenta. Do nada me veio isso na cabeça: o dinheiro que antes gastava em quinquilharias agora vai pra experiências, pra reserva financeira, ou pra produtos que realmente valem cada centavo pelo seu impacto positivo.
E agora, o que faço com tudo isso?
Cada louco com sua mania, né? Mas essa do consumo consciente é uma mania que vale a pena pegar. Sério!
O que mais me impressiona é como uma simples crítica da Sheila causou uma revolução na minha vida. Às vezes precisamos desse empurrãozinho pra enxergar o óbvio.
E você, já passou por algum momento de despertar sobre seus hábitos de consumo? Tem alguma técnica maneira que pratica e quer compartilhar? Ou será que ainda tá na fase de acumular sem pensar, como eu estava?
Não sei se rio ou se choro quando penso em quanto tempo desperdicei consumindo sem consciência. Mas como diz a Euclidiana, filha da falecida Zezinha do queijo: "Nunca é tarde pra acordar pra vida, meu filho!"
Deixa nos comentários sua experiência com consumo consciente. Essa conversa tá só começando!
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