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Descobri um Mundo de Direitos que Todo Idoso Deveria Conhecer

Tava eu sentadinho lá no ponto de ônibus, chovendo aquela garoa chata, quando vi seu Osvaldo, um senhor de uns 80 anos que mora no meu prédio, tentando atravessar a rua com um monte de sacolas pesadas. Putz grilo, o cara mal conseguia andar! Sai dessa situação, pensei comigo, e corri pra ajudar. "Deixa que eu levo isso pro senhor", falei, pegando as sacolas. "Rapaz do céu, olha isso... você caiu do céu. Ninguém mais para pra ajudar velho hoje em dia", ele me respondeu com um sorriso que, mano, na moral, me quebrou por dentro. No caminho até o apartamento dele, seu Osvaldo me contou que tinha ido buscar remédios na farmácia popular, mas que tava tendo problemas porque cortaram o benefício dele sem explicação nenhuma. Fiquei de cara, de verdade. O Clique que Mudou Tudo Aquele momento mexeu comigo de um jeito... Não sei explicar, só sentir. Foi aí que tudo fez sentido – eu trabalhava com direito havia anos, mas nunca tinha parado pra pensar no quanto nossos idoso...

Viagens que me ensinaram a me amar: 7 fatos curiosos que mudaram minha visão de mundo.

Tava eu sentadinho lá, num café em Amsterdã, olhando pro canal com aquela sensação estranha no peito... sabe quando você se sente completamente perdido e encontrado ao mesmo tempo? Caracas! Foi exatamente ali que percebi: viajar não é só conhecer lugares, é se reconhecer neles.

E não é que cada canto desse mundão tem um jeito doido de te ensinar algo sobre você mesmo? Rapaz do céu, olha isso... cada viagem que fiz me devolveu um pedacinho de mim que nem sabia que tava faltando. Foi como se cada carimbo no passaporte fosse também uma marca na minha alma.

Quero dividir com você sete paradas curiosas que me mostraram o caminho pro autoamor. E talvez - só talvez - uma dessas histórias te ajude a encontrar um pouco mais de você também.

1. O dia que um monge budista me deu um tapa (literalmente) no Butão

Não sei se rio ou se choro com isso cara, mas aconteceu mesmo! Tava visitando um templo em Paro quando um monge idoso se aproximou de mim. Eu, achando que ia ganhar alguma bênção especial, sorri todo bobo. De repente... PAF! Um tapinha leve no ombro.

"Você carrega peso demais. Deixe aqui", disse ele em inglês simples.

Fiquei de cara, de verdade. Como ele sabia que eu andava com aquela ansiedade me corroendo por dentro? Que bagunça cara, eu nem falava a língua dele!

A real curiosidade? No Butão, existe um Índice Nacional de Felicidade Bruta que considera o bem-estar espiritual como parte da riqueza do país. Ali entendi: pra me amar, precisava me livrar de pesos que nem eram meus.

2. Quando um prato de insetos na Tailândia me ensinou sobre coragem

Mano, na moral... me veio o garçom sorridente com um prato de grilos fritos. GRILOS! Olhei pro meu amigo Josué, que já tava na terceira cerveja, e ele só falou: "É agora ou nunca".

Fechei os olhos, mandei um grilo pra dentro e... não é que era crocante e gostoso? Sério! fiquei tipo: Como assim?

Aqui o fato curioso: insetos são uma fonte de proteína mais sustentável que carne bovina, produzindo 80% menos metano. Mas além disso, aquele momento me ensinou sobre enfrentar medos bobos.

Se eu te contar tu não acredita, mas depois disso comecei a encarar conversas difíceis, situações desconfortáveis e até pedi aumento no trabalho! O autoamor começa quando você tem coragem de dar chance pro desconhecido.

3. O silêncio de três dias na Islândia que gritou verdades

Tive que parar e respirar fundo quando cheguei naquele canto isolado da Islândia. Não tinha internet, vizinhos, nada - só eu e a aurora boreal dançando no céu.

O bicho, isso aí é outra história... Passei três dias sem falar com ninguém. Só eu, meus pensamentos e um caderninho.

Curioso: a Islândia tem menos de 400 mil habitantes e é um dos países com menor índice de depressão do mundo. Será que tem relação com essa conexão com a natureza?

No terceiro dia de silêncio, me peguei conversando comigo mesmo em voz alta, pedindo desculpas pelas cobranças excessivas, pelos padrões impossíveis que me impunha. Foi aí que tudo fez sentido - às vezes a gente precisa ficar quieto pra finalmente se escutar.

4. O banho de lama no Mar Morto que lavou preconceitos

Eu juro que tentei evitar, mas a Zenaide Torres, minha amiga que viajava comigo, insistiu tanto que acabei cedendo. Lá estava eu, um homem de 40 anos, cobrindo o corpo inteiro de lama preta no Mar Morto.

"Você tá ridículo", pensei comigo mesmo, até notar que todo mundo ali tava na mesma situação - crianças, idosos, pessoas de todos os tamanhos e formatos, se lambuzando e rindo.

Curiosidade absurda: o Mar Morto é o ponto mais baixo da Terra e sua concentração de sal é tanta que nada vive lá, mas a lama tem propriedades medicinais comprovadas.

Me deu um estalo na hora. Quantas vezes deixei de fazer algo gostoso por medo do ridículo? Quantas oportunidades perdi por preocupação com o que pensariam? O autoamor também é sobre se dar permissão pra ser bobo, desajeitado, imperfeito.

5. A vez que uma refeição no Japão me ensinou a valorizar detalhes

Tô até hoje pensando nesse jantar em Kyoto. Não sei explicar, só sentir, mas cada garfada era uma experiência completa. O chef preparou cada elemento com atenção microscópica - até as folhinhas decorativas tinham propósito.

A parada doida, vei, é que no Japão existe o conceito de "ikigai" - a razão de ser, o motivo pra levantar toda manhã. E muita gente encontra isso na dedicação a pequenos detalhes.

Foi quando parei pra pensar: quanto tempo eu passava apenas "engolindo" a vida sem realmente saboreá-la? E pior: quantas vezes eu tinha feito o mesmo comigo - passando batido pelas minhas pequenas conquistas, ignorando meus próprios avanços?

Aprendi que amar a si mesmo também é celebrar os detalhes, os progressos minúsculos, as vitórias que ninguém mais vê.

6. O dia que entendi o "não" em Marrakech

Maluquice demais pra ser coincidência. Tava perdido nos becos da Medina quando um vendedor insistente tentava me empurrar tapetes que eu não queria nem precisava. Por educação (e um pouco de medo), quase cedi.

Foi quando vi uma turista alemã simplesmente dizer "não, obrigada" com um sorriso firme e seguir em frente. Sem explicações, sem desculpas elaboradas.

O curioso? Em Marrocos, a negociação é uma arte cultural, mas o "não" direto é respeitado quando dito com convicção.

Doideira pra caramba, mas percebi que passar a vida inteira tentando agradar todo mundo era o que me afastava de mim mesmo. O autoamor também mora nos limites que estabelecemos, nos "nãos" que precisamos dizer.

7. Quando um estranho me fotografou em Veneza

Não acredito que vou contar isso, mas lá vai. Tava atravessando uma pontezinha em Veneza quando notei um senhor italiano me fotografando. Meu primeiro instinto foi me esconder, afinal, quem ia querer uma foto minha?

Quando fui perguntar o porquê, ele mostrou a imagem no visor da câmera: era eu sorrindo, com o sol batendo de um jeito que formava meio que um halo dourado. "Bellissimo!", ele disse, apontando pro meu sorriso.

Parte disso, me faz lembrar de algo curioso: Veneza afunda cerca de 2 milímetros por ano. A cidade está literalmente desaparecendo aos poucos, o que torna cada momento lá ainda mais precioso.

Olhando aquela foto, percebi que passava tanto tempo criticando minha aparência que nunca tinha realmente me visto. O autoamor também é se enxergar pelos olhos bondosos de um estranho às vezes.


Posso tá falando besteira, mas acho que viajar e se amar são jornadas parecidas - ambas exigem que a gente saia da zona de conforto, encare o desconhecido, e volte diferente. Em cada lugar novo que visitei, encontrei um pedaço de mim que não conhecia.

E você? Já teve alguma viagem que te ensinou algo profundo sobre si mesmo? Ou tá planejando embarcar em alguma jornada de autodescoberta? Me conta nos comentários - quem sabe a gente não troca umas dicas de destinos que transformam a gente por dentro?

Até a próxima parada da vida - que espero que seja tão rica por dentro quanto por fora!

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