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Eu Transformei Minha Paixão por Fotografia num Negócio Lucrativo Depois que Perdi meu Emprego.
Uau, Uau, aquela segunda-feira começou igual todas as outras. Cheguei no escritório, abri meu computador e... bam! Um e-mail me chamando na sala da gerência. Nem precisei ler o restante pra sentir aquele frio na barriga. Era demissão na certa. E foi.
Tô tentando entender até agora o turbilhão de emoções que senti naquele momento. A fotografia, que sempre foi meu passatempo de fim de semana, de repente se transformou na minha tábua de salvação. Sabe aquele momento que parece que o universo tá te dando um empurrão?
Meu universo virou de cabeça pra baixo
"Né possíve meu...", pensei enquanto guardava minhas coisas numa caixa pequena demais pro tamanho da humilhação que sentia. Quinze anos de dedicação àquela empresa de publicidade, e agora eu era só mais um número numa planilha de corte de gastos.
Ao chegar em casa, minha esposa Laura percebeu logo que algo tinha acontecido. Caramba mesmo, eu tava carregando um peso no peito que parecia concreto molhado - denso, frio e pesado. Contei tudo, e ela reagiu de um jeito que nunca imaginei.
"Fabio, lembra daquelas fotos que você tirou no aniversário do Flávio? A Sheila me perguntou se você fotografava profissionalmente."
Me peguei observando as fotos que decoravam nossa sala. Paisagens, retratos do Leonardo e do pequeno Flávio, momentos capturados em viagens. Era bom nisso? Rapaz do céu, olha isso... nunca tinha realmente pensado na fotografia como algo além de paixão.
O clique que mudou tudo
Não sei explicar, só sentir. Foi tipo um estalo. Ali mesmo, sentado no sofá, com nosso álbum de família nas mãos, eu sabia que precisava tentar. A fotografia sempre falou comigo de um jeito que o mundo corporativo jamais conseguiu.
Pensa numa coisa sem noção: peguei minhas economias e investi numa câmera profissional melhor, alguns equipamentos básicos, e montei um mini estúdio no quartinho dos fundos. Era um risco enorme. Leonardo, meu filho mais velho, me olhou torto. "Pai, tá louco?"
Talvez eu estivesse. Mas tô rindo de nervoso só de lembrar que marquei meu primeiro trabalho sem ter ideia do que cobrar. Era um ensaio para gestantes. Mano, na moral... eu tremia tanto que a cliente deve ter achado que eu tinha tomado litros de café (ops, quer dizer, da minha primeira alimentação matinal com frutas).
Cada recusa era um novo aprendizado
Confesso que até gostei das primeiras fotos que fiz, mas nem tudo foram flores. Me lembro do Luiz da Silva, nosso vizinho da rua de trás, que precisava de fotos para seu negócio e preferiu contratar outro profissional.
"Fiquei tipo: Como assim?", pensei. Mas ele me explicou que meu portfólio era bom, mas não tinha nada específico para fotografia de produtos. Foi aí que tudo fez sentido.
Isso me ensinou uma lição valiosa sobre o mercado fotográfico: a especialização é crucial. Decidi então me concentrar em três áreas: fotografia de família, retratos para redes sociais e eventos pequenos.
A mudança que atraiu mais clientes
Eu já sabia que ia dar nisso: fotografia não é só sobre tirar fotos bonitas. É sobre marketing, precificação, atendimento ao cliente, edição... vários chapéus pra usar.
Loucão demais, mas... percebi que o grande problema era que eu não sabia me vender. Criei então um site simples mostrando meu trabalho e comecei a usar redes sociais estrategicamente.
Coisa de outro mundo: mostrar meu processo criativo nos bastidores atraiu mais engajamento que as próprias fotos finais! As pessoas queriam conhecer a pessoa por trás da câmera.
Do desemprego ao sucesso - a virada
Sério! Se alguém me dissesse há dois anos que eu estaria ganhando mais como fotógrafo do que no meu antigo emprego, eu responderia: "Ce tá brincando comigo, né?"
Mas a verdade é que montei um negócio que me dá não só grana, mas satisfação. O Josué, meu amigo da faculdade, outro dia me disse: "Cara, nunca te vi tão realizado."
E sabe o mais doido? Foi o Leonardo, aquele mesmo que duvidou no início, quem me ajudou a estruturar meu negócio digital. Ele criou um sistema pra agendar sessões automaticamente e até me ajuda nos fins de semana.
O que mudou na minha rotina de trabalho
Cada louco com sua mania, né, mas criei alguns hábitos que revolucionaram minha produtividade:
- Dedico as primeiras horas do dia para tarefas criativas, quando minha mente está mais fresca
- Separo um dia inteiro só para edição de fotos, sem interrupções
- Respondo e-mails e mensagens em horários específicos, não o tempo todo
- Tenho um ritual antes de cada sessão para me concentrar e me conectar com quem vou fotografar
- Faço análise dos números do negócio uma vez por semana
Melhor que isso não dá mesmo. Ter controle do meu tempo é algo que jamais tive no emprego corporativo.
As armadilhas que quase me pegaram
Não sei se rio ou se choro com isso cara, mas quase quebrei logo no início por causa de alguns erros básicos:
- Cobrar pouco demais pra "ganhar experiência"
- Não calcular custos fixos como equipamento, software, transporte
- Aceitar qualquer tipo de trabalho por desespero
- Não ter um contrato por escrito com os clientes
- Entregar mais do que foi combinado, sem cobrar por isso
Só aqui no Brasil mesmo que acontece: muita gente acha que fotografia é "só apertar um botão" e não valoriza o trabalho. Tive que aprender a me posicionar e valorizar meu tempo.
O que me mantém motivado
O bicho, isso aí é outra história. Ver a reação das pessoas ao receberem suas fotos é indescritível. Um pai chorando ao ver retratos da família, uma empreendedora feliz com sua nova imagem profissional, um casal revivendo momentos do casamento...
Isso mexeu comigo de um jeito... é algo que dinheiro nenhum paga. É uma bosta mesmo ficar preso num emprego que não te traz essa satisfação.
Os segredos que descobri no caminho
Se eu te contar tu não acredita nas coisas que descobri nesses dois anos de fotografia profissional:
- Equipamento caro não faz um bom fotógrafo - visão artística e técnica sim
- O jeito que você trata o cliente importa tanto quanto a qualidade das fotos
- Um nicho específico te torna mais valioso que ser generalista
- Networking com outros fotógrafos traz trabalhos por indicação
- Investir em educação constante faz toda diferença nos resultados
A vida tem dessas coisas, né? Foi preciso perder meu emprego pra encontrar minha verdadeira vocação.
Tá pensando em mudar de carreira pra fotografia?
Pensa bem: fotografia como hobby é uma coisa, como profissão é bem diferente. Posso parecer loucura, mas... vou te dar algumas sugestões que funcionaram pra mim:
- Comece como side hustle antes de pular de cabeça
- Estude o mercado da sua região para encontrar oportunidades
- Monte um portfólio mesmo que seja com trabalhos não remunerados no início
- Defina seu estilo e nicho - não tente agradar todo mundo
- Invista em conhecimento tanto técnico quanto de negócios
- Construa presença online consistente com sua proposta de valor
- Tenha uma reserva financeira para os primeiros meses
E vei do céu, nem te conto como é importante ter apoio em casa. Se a Laura não tivesse embarcado nessa comigo, acho que não teria conseguido.
Uma nova lente para enxergar o futuro
Me deu um branco total quando me perguntaram onde me vejo daqui cinco anos. Mas hoje sei exatamente: quero abrir um pequeno estúdio no centro da cidade e talvez até dar workshops para iniciantes.
Isso me lembra uma coisa que me aconteceu de verdade... Semana passada, o Flávio, meu caçula de 5 anos, disse que quer ser fotógrafo "igual ao papai". É de cair o queixo mesmo. Ele já anda pela casa com uma câmera de brinquedo imitando meus gestos.
Burrice demais isso não ter percebido antes como a fotografia sempre esteve presente na minha vida, só esperando eu dar a devida atenção.
O que você quer capturar com sua carreira?
E você, que tá lendo isso? Já parou pra pensar se o que você faz hoje realmente te preenche? Eu fiquei pensando nisso o dia todo antes de tomar minha decisão.
Se sair da zona de conforto parece assustador, pense nisso: qual história você quer contar quando olhar pra trás? A de alguém que se arriscou perseguindo um sonho ou a de quem ficou na segurança do conhecido?
Parece piada, mas é verdade: às vezes precisamos de um empurrão do destino pra finalmente fazer o que nascemos pra fazer.
Me conta nos comentários: qual habilidade ou paixão você tem que poderia transformar em uma carreira? Ou se já trabalha com fotografia, qual foi seu maior desafio ao começar? Vamos trocar ideias!
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