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Descobri um Mundo de Direitos que Todo Idoso Deveria Conhecer

Tava eu sentadinho lá no ponto de ônibus, chovendo aquela garoa chata, quando vi seu Osvaldo, um senhor de uns 80 anos que mora no meu prédio, tentando atravessar a rua com um monte de sacolas pesadas. Putz grilo, o cara mal conseguia andar! Sai dessa situação, pensei comigo, e corri pra ajudar. "Deixa que eu levo isso pro senhor", falei, pegando as sacolas. "Rapaz do céu, olha isso... você caiu do céu. Ninguém mais para pra ajudar velho hoje em dia", ele me respondeu com um sorriso que, mano, na moral, me quebrou por dentro. No caminho até o apartamento dele, seu Osvaldo me contou que tinha ido buscar remédios na farmácia popular, mas que tava tendo problemas porque cortaram o benefício dele sem explicação nenhuma. Fiquei de cara, de verdade. O Clique que Mudou Tudo Aquele momento mexeu comigo de um jeito... Não sei explicar, só sentir. Foi aí que tudo fez sentido – eu trabalhava com direito havia anos, mas nunca tinha parado pra pensar no quanto nossos idoso...

Quanto Maior a Preguiça Mental, Menos Dinheiro no Bolso e Você Pode Está Passando Por Isso Também

Fico deitado no sofá enquanto meu dinheiro evapora todos os dias

Só de lembrar daquele dia me dá um arrepio na espinha. Tava eu lá, jogado no sofá, vidrado na série do momento. Meu bolso vazio e a geladeira quase na mesma situação.

"Fabio, tu vai ficar aí o dia inteiro?" — a Laura gritou da cozinha.

Fiquei irritado. Afinal, era domingo, "meu dia de descanso", né? Mas aquela pergunta ficou martelando na minha cabeça. Não era só domingo. Era segunda, terça, quarta... sempre a mesma história.

Sabe aquele momento que você percebe que tá fazendo algo errado há tempo demais? Foi ali que caiu minha ficha: eu não tava descansando o corpo, tava é com preguiça mental. E meu bolso, coitado, tava pagando o preço.

O susto que me fez acordar pra vida

Rapaz do céu, quando o Erimar do mercadinho Linhares me negou fiado, quase caí pra trás.

"Não tá dando mais, Fabio. Tu já tá devendo demais", ele disse sem cerimônia.

Na volta pra casa, com sacola mais vazia que minha conta bancária, fiquei remoendo aquilo. A dura realidade me bateu: quanto mais eu fugia de pensar, planejar e agir, menos grana eu tinha.

Mano, na moral, a preguiça mental é tipo um parasita silencioso. Ela vai te convencendo que "depois você resolve", que "agora não é hora", que "amanhã você pensa nisso". E vai te deixando cada vez mais pobre, sem você nem perceber.

Os tipos de preguiça mental que sugam seu dinheiro

Não sei se é viagem minha, mas depois daquele dia comecei a notar os diferentes jeitos que a preguiça mental aparecia na minha vida:

  1. Preguiça de aprendizado — Quantas vezes o Josué me falou daquele curso gratuito de programação? "Tá doido, meu, isso é muito complexo pra mim", eu respondia. Enquanto isso, ele já dobrou o salário.

  2. Preguiça de planejamento — Tô tentando entender até agora como conseguia gastar todo meu salário sem saber onde. Anotação de gastos? Planilha? "Ah, dá muito trabalho".

  3. Preguiça de mudança — "Eu nasci assim, vou morrer assim". Era o que eu dizia quando alguém sugeria mudar minha situação. Parece piada, mas é verdade. Eu preferia continuar na mesma situação a enfrentar o desconforto da mudança.

  4. Preguiça de decisão — Aquela proposta de trabalho autônomo que o Luiz da Silva da rua de trás me fez? "Vou pensar". E fiquei "pensando" até a vaga ser preenchida.

Cada louco com sua mania, né? No meu caso, eu era especialista em todas essas.

O dia que fui obrigado a usar a cabeça

Tá louco meu, isso é horrível de admitir, mas foi quando o Leonardo, meu filho de 17 anos, me pediu dinheiro pra comprar material escolar, e eu não tinha...

"Pai, como você nunca tem dinheiro se trabalha tanto?"

Fiquei de cara, de verdade. Não pela pergunta, mas porque não tinha resposta. Eu realmente trabalhava muito — fisicamente. Mentalmente? Zero esforço.

Foi aí que tudo fez sentido: eu nunca investia energia em pensar melhor sobre dinheiro, em estudar formas de ganhar mais, em planejar gastos. Eu gastava toda minha energia no trabalho físico e não sobrava nada pro trabalho mental.

O que aconteceu quando parei de evitar pensar

Me deu um estalo na hora. Comecei com algo simples: 15 minutos por dia só pra pensar nas minhas finanças. Sem celular, sem TV, só eu e um caderno.

Sério! fiquei tipo: Como assim? Nos primeiros dias foi um sofrimento. Meu cérebro parecia uma bateria descarregada. Mas insisti. Anotava tudo que gastava, pensava em como ganhar mais, estudava sobre investimentos simples.

A Sheila da faculdade, que sempre foi boa com dinheiro, me passou uns vídeos curtos sobre educação financeira. No começo achei uma chatice, mas depois fui pegando gosto.

Não tem condição, sério mesmo? Em três meses, pela primeira vez em anos, sobrou dinheiro no fim do mês. Não foi muito, mas caramba! Sobrou!

A matemática da preguiça mental que ninguém te conta

Doideira pra caramba, mas fiz as contas: cada hora que eu gastava planejando minha semana financeira economizava pelo menos 50 reais em compras por impulso.

Cada livro ou vídeo sobre finanças que consumia (de graça, na biblioteca ou no YouTube) me dava ideias que rendiam pelo menos o dobro do tempo investido.

Cada conversa sincera que tinha com pessoas que se davam bem com dinheiro trazia pelo menos uma dica que eu podia aplicar.

A conta é essa: 1 hora de esforço mental = economia ou ganhos muito maiores que 1 hora de trabalho braçal.

A técnica do "e se..." que mudou meu jogo

Não sei explicar, só sentir. Um dia, brincando com o Flávio, meu filho de 5 anos, percebi como ele usava muito a pergunta "e se...?". E se o dinossauro voasse? E se a gente morasse na lua?

Pensei: por que não usar isso nas finanças? Comecei a me perguntar:

  • E se eu vendesse algo que não uso mais?
  • E se eu aprendesse uma habilidade nova pra ganhar um extra?
  • E se eu trocasse as marcas caras por mais baratas?
  • E se eu convidasse o Luiz pra gente fazer um trabalho junto no fim de semana?

É de cair o queixo mesmo. Cada pergunta dessas me fazia agir. Vendi um monte de tranqueira pelo marketplace, comecei a fazer pequenos reparos elétricos nas casas da vizinhança, cortei marcas caras e, sim, chamei o Luiz para trabalharmos juntos em alguns bicos.

A preguiça mental tem cura (e seu bolso agradece)

Se eu te contar tu não acredita, mas o segredo não é trabalhar mais — é pensar mais e melhor sobre dinheiro. A cura da preguiça mental começa assim:

  • Todo dia, 15 minutos só pra pensar em dinheiro — sem celular, sem distrações.
  • Faz três perguntas "e se..." por dia sobre suas finanças.
  • Conversa com uma pessoa que manja de grana por semana, nem que seja por 5 minutos.
  • Anota todos os gastos — sim, TODOS, até o chiclete.
  • Assiste um vídeo curto sobre dinheiro no lugar de uma das séries.

Loucão demais, mas... para tudo, não acredito que demorei tanto pra descobrir isso. A gente foge de pensar sobre dinheiro porque dá trabalho, porque é chato, porque temos medo de descobrir a verdade. Mas é justamente esse pensamento que nos mantém na pindaíba.

O teste que nunca falha

Tive que parar e respirar fundo quando entendi isso. Existe um teste pra saber se você tem preguiça mental com dinheiro:

Se você gasta mais tempo escolhendo o que assistir na Netflix do que planejando suas finanças semanais, você tem preguiça mental com dinheiro.

Se você conhece mais sobre a vida dos famosos do que sobre como funciona um investimento simples, você tem preguiça mental com dinheiro.

Se você passa horas nos jogos mas "não tem tempo" pra verificar onde seu dinheiro vai, você tem preguiça mental com dinheiro.

Caracas! que bagunça cara, isso me descrevia perfeitamente!

A decisão que faz toda diferença

Me lembro como se fosse hoje. Estava sentado na mesa da cozinha com a Laura, mostrando orgulhoso que tínhamos conseguido economizar pra comprar aquela geladeira nova à vista.

"Fabio, o que mudou em você?", ela perguntou.

Pensei um pouco e respondi: "Cansei de ser preguiçoso com meu próprio dinheiro."

A verdade é que todo mundo tem preguiça mental em algum nível. Uns mais, outros menos. E isso define diretamente quanto dinheiro entra e permanece no seu bolso.

Quanto mais você fugir de pensar sobre grana, menos dela você terá. Simples assim.

E sabe de uma coisa? Exercitar a mente pra ganhar e manter dinheiro é igual treinar um músculo — dói no começo, mas depois você pega gosto e não consegue mais ficar sem.

E você? Vai continuar com preguiça mental enquanto seu dinheiro desaparece ou vai começar hoje mesmo seus 15 minutos diários de "musculação financeira"? Me conta aqui nos comentários o que você pretende fazer a partir de agora!

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