Pular para o conteúdo principal

Destaques

Como transformei um projeto desafiador em minha maior vitória na organização de eventos

Tava eu sentadinho lá, encarando meu notebook às três da manhã, com os olhos queimando e a cabeça a mil. Sabe aquele momento que tudo parece dar errado e você questiona suas escolhas profissionais? Então, era exatamente isso. A inauguração de um centro de convenções que eu coordenava tava marcada pra dali duas semanas e, caracas! que bagunça cara. O fornecedor de equipamentos audiovisuais tinha acabado de me avisar que não conseguiria entregar no prazo. Putz grilo, isso significava replanejar toda a programação de apresentações e palestras. Eu juro que tentei evitar, mas já comecei errado quando aceitei trabalhar com esse fornecedor sem verificar direito suas referências. O pesadelo de todo organizador de eventos Rapaz do céu, olha isso... um projeto de seis meses, mais de 200 convidados confirmados, palestrantes internacionais e patrocinadores investindo alto. E lá estava eu, pendurado numa ligação desesperada com meu amigo Josué, que conhecia todo mundo do ramo em São Paulo. ...

Casamento Transformado: Parei de Reclamar e Salvei Meu Relacionamento.

Rapaz do céu, olha isso... Sabe aquele momento que você percebe que está estragando a coisa mais importante da sua vida? Foi isso que aconteceu comigo. Eu tinha transformado meu relacionamento num verdadeiro campo minado, e nem percebia que eu era o problema. Meu casamento com Laura estava por um fio, tudo por causa do meu hábito insuportável de reclamar de absolutamente tudo.

O Dia Que Abriu Meus Olhos

"Fabio, não aguento mais isso."

Laura estava na porta do quarto, os olhos marejados, a voz trêmula. Era uma terça-feira comum, mas aquelas palavras caíram como um meteoro na minha cabeça. Meu filho Leonardo passou pelo corredor naquele exato momento, balançou a cabeça e entrou no quarto dele, batendo a porta. Até o moleque já estava de saco cheio de mim.

Tô tentando entender até agora como não percebi antes. A atmosfera na nossa casa era tão pesada que dava pra cortar com faca. De manhã ou quando já estou acordado comendo frutas na minha primeira alimentação matinal, já começava o festival de reclamações:

  • A água do banho não esquentava direito
  • O trânsito estaria impossível
  • O chefe era um incompetente
  • O dinheiro não dava pro mês inteiro
  • O Flávio tinha deixado os brinquedos espalhados de novo

Parece piada, mas é verdade: eu chegava em casa reclamando que estava cansado de reclamar no trabalho! Sério! Fiquei tipo: Como assim? Não conseguia ver o absurdo disso?

A Energia Tóxica Que Eu Nem Sabia Que Estava Criando

O bicho, isso aí é outra história... Eu juro que tentei evitar, mas cada reclamação era como se eu jogasse um balde de água gelada em todos à minha volta. Meu casamento estava morrendo lentamente, engolido pela negatividade que eu espalhava.

Laura já nem tentava mais me contar sobre seu dia. Leonardo tinha parado de me convidar para jogar videogame. O pequeno Flávio? Ele corria pro colo da mãe assim que eu entrava em casa, como se sentisse a nuvem escura que chegava comigo.

É de cair o queixo mesmo pensar que eu estava afastando as pessoas que mais amava no mundo e atraindo só energia ruim para minha vida. Meu amigo Josué me encontrou num dia e falou na lata: "Mano, na moral... você virou aquele cara que ninguém quer por perto."

Doeu? Pra caramba. Mas foi o tapa na cara que eu precisava.

A Mudança Que Precisava Acontecer

Eu já sabia que ia dar nisso, no fundo do meu coração. Mas como qualquer mudança difícil, precisei bater no fundo do poço. E o fundo do poço veio quando peguei Laura chorando na varanda, falando no telefone com a mãe dela:

"Não sei se aguento mais, mãe. Às vezes penso em pegar as crianças e..."

Ela não terminou a frase quando me viu. Não precisava. Naquela noite, fiquei acordado olhando pro teto, com um peso no peito que parecia concreto molhado. Meu casamento estava escorrendo pelos meus dedos por causa da minha própria boca.

O Desafio Dos 7 Dias Sem Reclamar

Não sei explicar, só sentir. Tomei uma decisão absurda: por uma semana inteira, eu não reclamaria de absolutamente nada. Nem do tempo, nem do trabalho, nem do trânsito, nem das contas. Nada.

Os primeiros dias? Uma tortura. Cada vez que ia abrir a boca para soltar aquela reclamação, eu precisava fazer força pra engolir as palavras. Me deu um branco total várias vezes, porque perceber quanto do seu vocabulário diário é formado por reclamações é assustador.

Alguns truques que me ajudaram:

  1. Respirar fundo antes de falar. Aqueles cinco segundos faziam toda diferença.
  2. Transformar reclamações em observações neutras. Em vez de "esse trânsito tá um inferno!", comecei a dizer "o trânsito está intenso hoje".
  3. Buscar um motivo para agradecer. Mesmo nas piores situações.

Me senti um mané por não entender isso antes. Cada vez que segurava uma reclamação, era como se tirasse um tijolo daquele muro que estava construindo entre mim e minha família.

Os Primeiros Sinais De Mudança

Tive que parar e respirar fundo quando, no quarto dia sem reclamar, Laura me perguntou se eu estava doente. Não, não mesmo. Sim, sim mesmo. Estava mais saudável que nunca!

"Você tá diferente. Mais... leve", ela disse, franzindo a testa como quem não entende um truque de mágica.

Foi aí que tudo fez sentido. O ambiente da nossa casa começou a mudar gradualmente. Leonardo começou a jantar na mesa conosco de novo, em vez de levar o prato pro quarto. Flávio começou a me mostrar seus desenhos da escola. Laura passou a sorrir mais.

Parece maluquice demais pra ser coincidência, né possível meu... Mas quanto mais eu diminuía as reclamações, mais coisas boas pareciam acontecer ao meu redor. Não só no casamento, mas em várias áreas da minha vida.

O Efeito Dominó Na Nossa Relação

Depois de duas semanas, algo ainda mais incrível começou a acontecer. Laura e eu voltamos a ter conversas de verdade. Sabe aquelas que vão além de "Como foi seu dia?" e "Precisa comprar pão"?

Ela me contou sobre um projeto no trabalho que a empolgava. Eu compartilhei ideias que tinha guardado só pra mim. Voltamos a rir juntos das bobagens que o Flávio falava. Começamos a fazer planos de novo.

Confesso que até gostei quando, durante um jantar, nosso vizinho Luiz comentou: "Vocês tão diferentes. Tão parecendo aqueles casais de filme."

Eu fico até sem palavras, putz... Pra entender como uma mudança tão simples pôde reconstruir algo que parecia estar despedaçado.

As Lições Que Aprendi Nessa Jornada

Do nada me veio isso na cabeça: reclamar é cavar um buraco e esperar que os outros caiam nele junto com você. É transferir sua frustração para quem não tem nada a ver com ela.

As principais transformações que percebi:

  • Comecei a encontrar soluções em vez de ficar preso nos problemas
  • Aprendi a expressar sentimentos sem atacar as pessoas que amo
  • Passei a valorizar o que tenho em vez de focar no que falta
  • Recuperei a parceria e cumplicidade com Laura
  • Voltei a ser um exemplo melhor para meus filhos

Eu tento entender, mas não dá para explicar completamente como parar de reclamar mudou tanto minha vida. É como se eu tivesse destravado um superpoder que sempre esteve ali.

Um Novo Começo A Cada Dia

Caramba mesmo, não estou dizendo que virei um monge zen ou que nunca mais tive um pensamento negativo. A vida tem dessas coisas, e tem dias que dá vontade de subir num telhado e gritar com o mundo.

A diferença é que agora escolho minhas batalhas. Questiono se vale a pena gastar energia reclamando ou se é melhor usar essa mesma energia para mudar o que me incomoda.

Me deu um estalo na hora quando percebi que, em vez de reclamar que Laura deixava as gavetas abertas (algo que me irritava profundamente), era muito mais simples apenas fechá-las. Cinco segundos do meu dia em vez de criar uma discussão de uma hora.

Laura também notou a mudança e começou a fazer o mesmo. Paramos de acumular pequenas irritações e nosso relacionamento floresceu em um solo mais fértil.

O Convite Que Faço A Você

Se eu te contar tu não acredita como uma mudança tão simples pode transformar completamente um casamento. E não estou falando de fingir que tudo está bem ou engolir frustrações até adoecer.

Estou falando de quebrar o ciclo tóxico da reclamação contínua, de escolher palavras que constroem em vez de destruir, de enxergar além dos problemas imediatos.

Pensando nisso hoje, será possível que você também esteja preso nesse ciclo sem perceber? Quanto do seu dia é gasto apontando problemas em vez de celebrando conquistas?

Eu desafio você a tentar. Um dia sem reclamar. Depois dois. Depois uma semana. Observe como as pessoas ao seu redor reagem, como seu ambiente muda, como seu relacionamento pode se transformar.

E me conta depois como foi. Porque aposto tudo que você, assim como eu, vai perceber que reclamar menos é um dos melhores presentes que você pode dar não só para quem você ama, mas principalmente para você mesmo.

Sai dessa cara, sai pra lá mané. Comece hoje mesmo. Seu casamento – e sua vida – agradecem.

E aí, topa esse desafio? Me conta nos comentários se você também já percebeu como a reclamação constante afeta seus relacionamentos. Vamos trocar essa ideia!

Comentários