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Meu filho Vai ter 55 Anos Quando o Brasil Virar um Forno e já tô Bolando um Plano pra Salvar Ele.
Outro dia, tava eu de manhã comendo umas frutas na minha primeira alimentação matinal, scrollando no celular, quando bati o olho numa notícia que me gelou a espinha. A NASA soltou um estudo dizendo que o Brasil pode ficar inabitável em 50 anos por causa das mudanças climáticas. Parei na hora. Olhei pro Flávio, meu pequeno de 5 anos, brincando ali no tapete com seus carrinhos, sem noção nenhuma do que tá por vir. Pensei: "Caracas! Quando essa bomba-relógio climática explodir, meu filho vai ter 55 anos!"
Fiquei tipo: Como assim? E não consegui parar de pensar nisso. Sabe aquele momento que tu fica totalmente paralisado? Pois é. O Flávio me viu com cara de assustado e perguntou:
"Papai, tá tudo bem?"
Não tava, né? Mas respondi que sim. Aquilo ficou martelando na minha cabeça o dia inteirinho.
O estalo que mudou tudo: cidade subterrânea pra sobreviver
Me deu um estalo na hora. Talvez seja loucura, mas... e se eu começasse a planejar algo realmente diferente? Uma cidade no subsolo! Posso tá falando besteira, mas não consigo pensar em outra alternativa pra garantir que meu filho tenha um lugar pra morar quando o caos climático se instalar de vez.
Naquela noite, enquanto a Laura dormia, fiquei rabiscando ideias num caderno. Tô rindo de nervoso só de lembrar, juro que me senti num filme distópico daqueles. Mas o medo real é maior que qualquer ficção.
O plano maluco que pode salvar nosso futuro
Vei do céu, nem te conto o quanto isso evoluiu na minha cabeça. Comecei a pesquisar sobre cidades subterrâneas, sistemas de ventilação, captação de água, geração de energia independente. Cada hora que passava, mais aquilo deixava de ser loucura pra virar uma possibilidade real.
Pensei: "Não sei se rio ou se choro com isso cara", mas continuei. Já imaginei até onde seria: um terreno enorme no interior de Minas Gerais, longe das áreas que vão ser mais castigadas pelo calor extremo.
Juntando uma galera pra fazer acontecer
Burrice demais pensar que eu poderia fazer isso sozinho. Então chamei meu vizinho Luiz da Silva, aquele engenheiro civil da rua de trás, pra um churrasco. Depois do segundo chopp, soltei a ideia:
"Luiz, tu acha que dá pra construir uma cidade subterrânea aqui no Brasil?"
Ele me olhou como se eu tivesse pirado. Mas depois de explicar sobre o estudo da NASA e minha preocupação com o futuro do Flávio, ele ficou pensativo.
"Rapaz do céu, olha isso... tecnicamente é possível, mas ia custar uma grana preta!"
Foi aí que veio a segunda parte do plano: juntar várias pessoas pra financiar o projeto. Um tipo de comunidade planejada, mas debaixo da terra.
Não sei explicar, só sentir – o medo de um pai pelo futuro
Tem coisa que só acontece comigo, é uma bosta mesmo imaginar que meu filho pode passar por algo assim. Qualquer pai ou mãe entende isso, né? A gente faz qualquer loucura pelos nossos pequenos.
Na semana passada, convidei meu amigo Josué Sheila da faculdade pra tomar uma cerveja. Ele sempre foi o cara das ideias revolucionárias. Quando contei do plano, pensei que ia achar graça, mas ele se empolgou mais que eu!
"Mano, na moral... isso é genial! Já pensou em fazer uma campanha online pra atrair investidores?"
Planejando um mundo melhor embaixo da terra
A ideia foi tomando forma. Uma comunidade autossustentável, com:
- Sistemas de purificação de ar ultrapotentes
- Fazendas hidropônicas pra produção de alimentos
- Captação e reciclagem total da água
- Geradores de energia limpa e autônoma
- Espaços comunitários que imitam áreas abertas
O universo me mandou esse sinal, e agora não consigo ignorá-lo. Tô tentando entender, mas não dá pra simplesmente seguir a vida normal sabendo o que sei.
"Pai, por que a gente vai morar debaixo da terra?"
Ontem à noite, o Flávio ouviu eu e Laura conversando sobre o projeto. Ele entrou no quarto com aquela carinha curiosa:
"Pai, por que a gente vai morar debaixo da terra? É tipo casa de formiga?"
Não soube o que responder na hora. Como explicar pra uma criança de 5 anos que o mundo pode estar acabando? Doideira pra caramba, caracas! que bagunça cara. Mas me sentei com ele e tentei:
"Sabe, filho, é tipo um projeto científico muito maneiro que o papai tá pensando. Como aquela sua base espacial de Lego, mas debaixo da terra."
Os olhinhos dele brilharam. Inocência é uma benção.
O Leonardo, meu mais velho, acha que pirei
"Ce tá brincando comigo, né?" Foi a reação do meu filho mais velho, o Leonardo, de 17 anos, quando contei. "Pai, em vez de planejar bunkers, por que não luta pra mudar as políticas ambientais?"
Ele tem razão. Parte disso, me faz lembrar de quão urgente é agir agora pra evitar o pior. Mas também sei que precisamos de planos B quando os planos A estiverem falhando.
Tô juntando pessoas – quer embarcar nessa comigo?
Se eu não tivesse visto, não acreditaria. Só nas últimas semanas, 15 famílias já demonstraram interesse no projeto. Gente com medo do futuro, assim como eu. Gente que quer proteger seus filhos. Não sei se é viagem minha, mas... isso mexeu comigo de um jeito que não consigo explicar.
Já começamos a mapear terrenos, fazer projetos preliminares e calcular orçamentos. Sai dessa cara, parece loucura, mas é o único plano concreto que consigo pensar quando olho pro meu filho pequeno brincando, sem saber que o mundo que ele vai herdar pode estar em chamas.
Cada louco com sua mania, né? Mas essa loucura pode ser a salvação quando o Brasil começar a ficar inabitável.
E você, já pensou no futuro dos seus filhos nesse cenário climático?
Eu fico até sem palavras, putz... pensando em quantas pessoas por aí devem sentir o mesmo medo que eu. Não tem condição, sério mesmo que vamos deixar nossos filhos enfrentarem isso sozinhos?
Se você também acorda suando frio pensando no mundo que vai deixar pros seus pequenos, talvez seja hora de fazer alguma coisa. Maluquice demais pra ser coincidência tantas pessoas sentindo o mesmo.
E aí, você já começou a planejar como vai proteger sua família quando o Brasil ficar inabitável? Você se juntaria a um projeto de cidade subterrânea pensando no futuro dos seus filhos, ou acha que ainda dá tempo de reverter esse cenário climático? Comenta aqui embaixo – tô doido pra saber se sou o único maluco pensando nisso!
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