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Vendi Kibes Veganos na Rua e Virei Meu Jogo Financeiro Depois do Desemprego
Rapaz do céu, olha isso... Nunca imaginei que aquela demissão seria o começo da minha virada de vida. Foi quando tava no fundo do poço, sem um tostão no bolso e com as contas se acumulando, que me veio um estalo: "E se eu transformasse aquela receita de kibe vegano da minha avó em grana?"
Sabe aquele momento que parece que o universo conspira a seu favor? Pois é. Lembro como se fosse hoje - eu na cozinha do meu apartamento minúsculo, experimentando combinações de trigo para quibe, lentilha, grão-de-bico e temperos que me transportavam direto pra casa da vovó. A diferença? Sem nenhuma proteína animal.
Do desespero ao primeiro cliente: como nasceu meu negócio de kibe vegano
Confesso que até gostei de como ficou meu primeiro kibe vegano. Mas será possível vender isso na rua? Tava com medo, nervoso, aquele peso no peito de quem não sabe se vai dar certo. Me lembrei do Josué Sheila da faculdade, que virou vegano uns anos atrás e sempre reclamava da falta de opções na rua quando saía do trabalho.
Mandei mensagem pra ele, perguntando se topava experimentar. Duas horas depois, lá estava ele na minha porta, com aquela cara de desconfiado.
"Mano, na moral... isso não tem cara de ser bom", ele disse olhando meus kibes ainda quentes.
Uma mordida depois: "Vei do céu, nem te conto! Isso tá RIDÍCULO de gostoso!"
Ali mesmo surgiu meu primeiro cliente fiel. E melhor: um propagandista ambulante. Na mesma semana, três amigos do Josué me procuraram querendo saber onde eu vendia meus kibes.
Montando minha pequena operação de kibes veganos e sucos naturais
Não sei se é viagem minha, mas... isso mexeu comigo de um jeito... Me senti útil novamente. Eu tinha uma missão: levar comida gostosa, nutritiva, diferenciada pras ruas. Cada centavo que entrava eu reinvestia.
Primeiro foi um carrinho simples, depois uma caixa térmica melhor, mais ingredientes. Pensei: "Se vou vender saúde, precisa ser completo". Foi quando decidi juntar sucos 100% naturais ao cardápio.
Tô rindo de nervoso só de lembrar da minha primeira tentativa com a centrífuga velha que ganhei da vizinha. Aquilo parecia uma betoneira quando ligava, fazia um barulho que acordava até defunto! Mas os sucos... ah, os sucos ficavam divinos! Laranja com cenoura, abacaxi com hortelã, melancia com gengibre - tudo espremido na hora, sem água, sem açúcar, sem nada artificial.
A esquina que mudou tudo: descobrindo meu ponto estratégico
Parece piada, mas é verdade: fiquei três semanas testando lugares diferentes até encontrar MEU canto. Uma esquina entre um coworking e uma academia. Tive que parar e respirar fundo quando percebi a mina de ouro que tinha nas mãos:
- De um lado, gente que passava o dia trabalhando e queria algo rápido, mas não industrializado
- Do outro, pessoas preocupadas com saúde, dispostas a pagar mais por algo nutritivo
- No meio, eu com meus kibes veganos e sucos naturais
"A vida tem dessas coisas", pensei enquanto montava meu carrinho naquela manhã. Já no primeiro dia vendi tudo em menos de duas horas. Fiquei tipo: Como assim? Aquilo não parecia real.
Da desconfiança ao sucesso: como convenci carnívoros a amarem meu kibe vegano
Não acredito que vou contar isso, mas meu maior desafio não eram os veganos - esses já vinham prontos pra comprar. O bicho, isso aí é outra história... eram os "carnívoros de carteirinha", aquele pessoal que torce o nariz só de ouvir a palavra "vegano".
Um dia, um cara grandão da academia parou, olhou com desconfiança e disse:
"Isso aí não tem cara de prestar, mas tô com fome. Me vê um pra provar."
Me deu um branco total quando ele deu a primeira mordida. E se ele detestasse? E se saísse espalhando que era ruim?
O cara mastigou devagar, franzindo a testa... então fechou os olhos:
"Caracas! que bagunça cara... isso é muito bom! Tem certeza que não tem carne?"
Daí pra frente, virou ritual: ele aparecia três vezes por semana, sempre pedia dois kibes e um suco de abacaxi com hortelã.
Os números que não mentem: como cheguei aos 3 mil por mês
Eu juro que tentei evitar, mas comecei a ficar obcecado com planilhas. Anotava tudo: custos, vendas, horários de pico, combinações preferidas. Cada fim de mês era como abrir um presente - os números só cresciam!
Terceiro mês: R$ 1.800 de lucro Quarto mês: R$ 2.400 Quinto mês: R$ 3.050
Pensa numa coisa sem noção... eu, que há menos de seis meses estava sem emprego, agora ganhava mais do que no meu antigo trabalho de assistente administrativo! E o melhor: fazendo algo que amava, sendo meu próprio chefe, criando minhas receitas.
Minha receita secreta de kibe vegano que conquistou a rua
Do nada me veio isso na cabeça: e se eu compartilhar minha receita básica? Afinal, o segredo mesmo está no tempero e no jeito de preparar!
Meu Kibe Vegano Campeão de Vendas:
- 2 xícaras de trigo para kibe
- 1 xícara de lentilha cozida e amassada
- 1/2 xícara de grão-de-bico cozido e amassado
- 1 cebola média ralada
- 4 colheres de sopa de azeite
- Hortelã fresca picada (quanto mais, melhor!)
- Salsinha a gosto
- 1 colher de chá de cominho
- 1 colher de chá de páprica defumada
- Sal marinho a gosto
- Pimenta síria (o segredo que faz toda diferença!)
Deixo o trigo de molho por pelo menos 2 horas, depois misturo tudo com as mãos mesmo, como minha avó fazia. Modelar os kibes com as mãos úmidas faz toda diferença - ficam mais uniformes e não grudam. Assar em forno pré-aquecido a 200°C por cerca de 25 minutos ou até dourar.
A transformação que vai além do dinheiro
Se fosse contado, ninguém acreditava na mudança que aconteceu comigo. Não só na conta bancária, mas por dentro mesmo. Isso tem nome: destino.
Outro dia a Laura, minha esposa, comentou enquanto me ajudava a preparar uma fornada de kibes:
"Lembra como você estava há seis meses? Todo cabisbaixo, sem energia... Olha pra você agora!"
Ela tinha razão. O desemprego tinha sido um presente disfarçado de problema. Me forçou a descobrir algo que eu nem sabia que amava fazer: alimentar pessoas com comida de verdade, ver o sorriso de satisfação, ouvir os elogios, sentir que tô fazendo diferença.
O que aprendi vendendo kibes veganos na rua (e que pode te inspirar também)
Doideira pra caramba, mas vou te contar o que descobri nessa jornada:
- O nicho vegano é muito maior do que parece - e está crescendo rapidamente
- Pessoas não-veganas são excelentes clientes quando a comida é realmente saborosa
- A honestidade nos ingredientes cria fidelidade - mostro pra quem quiser ver que uso só coisas de verdade
- A combinação perfeita entre comida e bebida dobra as vendas
- Localização é tudo - pesquise bem antes de se estabelecer
- Constância nos horários faz os clientes te procurarem
- Histórias vendem - conto como criei cada receita e as pessoas adoram
Não sei se rio ou se choro quando penso em como tudo começou. Talvez os dois. O que sei é que aquela demissão foi o empurrão que eu precisava pra descobrir meu talento com os kibes veganos.
Quando tô ali, atrás do meu carrinho, vendo a fila formar, sentindo o cheiro dos kibes recém-assados, preparando um suco fresquinho... me sinto realizado de um jeito que nunca senti sentado numa cadeira de escritório.
E você? Já pensou em transformar aquela receita de família, aquele talento escondido, em um negócio de rua? O mercado de alimentação vegana e natural está só começando. Tem espaço pra muito mais gente.
Quem sabe a próxima história de sucesso não pode ser a sua? Me conta nos comentários: qual seria seu produto se você fosse vender comida saudável na rua amanhã?
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